Leishmaniose, o que é?

/
0 Comments


Leishmaniose é uma doença contagiosa que pode ser classificada como zoonose por ser transmissível dos animais ao homem e vice e versa.
Todas as espécies de Leishmaniose tem a necessidade de atingir a forma adulta para se reproduzir, necessitando assim de um hospedeiro, um mosquito do gênero Phlebotomo. Tais mosquitos possuem hábitos noturnos, atacndo suas vítimas ao entardecer ou durante a noite e dessa picada transmitem ao seu novo hospedeiro (animal ou homem) a doença que assume duas formas distintas: Leishmaniose Cutânea e Leishmaniose Visceral.

Sintomas:
  • Perda de peso e/ou falta de apetite
  • Apatia e debilidade
  • Seborréia, feridas que não cicatrizam
  • Crescimento rápido das unhas
  • Anemia
  • Inchaco dos ganglios
  • Insuficiencia Renal
  • Diarreias persistentes, vomitos
  • Lesoes Oculares (conjuntivites)
  • Hemorragia nasal (epistaxe)
  • Ferimentos ao redor dos olhos e na pele


Como prevenir?
Pode-se prevenir a leishmaniose através na vacina, uso de coleiras apropriadas e repelentes a base de citronela de preferência. O flebótomo , o mosquito-palha, é um inseto bem pequeno e costuma se reproduzir em locais com muita matéria orgânica em decomposição. Portanto evitar acúmulos de lixo de casa é uma maneira contribuir para a saúde do meio ambiente e ao mesmo tempo evitar a proliferação dos mosquitos. Lembre-se lugar de lixo é no lixo

Tratamento:
O tratamento do calazar canino é visto, no contexto do grande avanço de qualidade da assistência veterinária. As opções de protocolos distintos conferem aos pacientes grandes possibilidades de melhora clínica e menores índices de recidivas. Entretanto, são prolongados com o tempo tornam-se caros e em alguns casos são ineficientes.
A opção pelo tratamento de um cão com calazar deve considerar parâmetros ligados à condição clínica do paciente e a participação consciente do proprietário, os quais irão determinar os critérios de tratamento e sua viabilidade. O paciente deve ser avaliado pelo médico veterinário através de detalhado exame clínico e laboratorial, que inclui a confirmação do diagnóstico sorológico, com determinação do limite da diluição positiva e da presença do parasito em amostra de pele, punção de linfonodos e de medula óssea, através de técnicas citológicas ou histológicas. Exames complementares de hemograma, testes bioquímicos de função renal e hepática e perfil eletroforético das proteínas séricas, permitirão ao clínico prognosticar e decidir sobre a indicação do tratamento. Infecções concomitantes como babesiose, erlichiose, demodicose, escabiose, hepatozoonose, criptococose e dirofilariose devem ser consideradas a fim de se estabelecer a prioridade de tratamento entre as enfermidades diagnosticadas.
Confirmada a doença e apresentando o animal condições para execução do tratamento, é de suma importância o diálogo franco com seu proprietário. O esclarecimento detalhado sobre a doença, sua condição de enfermidade crônica e incurável, a necessidade de medidas profiláticas concomitantes ao tratamento e seus custos devem ser relatados. Entre os custos, incluem-se medicamentos, serviços veterinários e exames laboratoriais realizados trimestralmente.
A opção pelo tratamento só se dará mediante a confirmação da qualidade clínica do paciente associada ao compromisso do proprietário.







You may also like

Nenhum comentário:

Comente! Sua opinião é muito importante para nós!

Tecnologia do Blogger.